Incontáveis são os problemas que enfrentaremos na universidade, e quando digo nós, me refiro aos povos dos quais as estruturas da universidade, que nada de universal tem, pensaram em nunca atender. Dai começa nosso problema, esse não foi um lugar e espaço pensado para as minorias, povos, comunidades carentes, negros, indígenas, quilombolas e etc. Desde sua concepção, a academia exerce um prolífero papel de validar as verdades de um povo, justificar atos, e defender a unhas e dentes privilégios dos brancos, ressaltando o lugar de superioridades sobre todos as outras etnias. Diante disso não dá pra pensar em uma mazela do mundo que não tenha sido duramente defendida pelas teorias académicas.
Sem sobra de duvidas, a universidade terce a verdade do mundo, o ritmo de crescimento, os ideais de escravidão e coloca a civilização de todos os grupos étnicos diferente dos caucasianos como desumanos, incivilizados. Frantz Fannon, no seu preciso livro, pele preta mascara banca, nos faz entender como a partir da linguagem se reproduz esses pretensos caminhos de grandezas, ao nos mostrar como o negro artilhando, tenta a todo custo falar o Frances, deixando de lado seus costumes linguisticos autóctones, tentando com todas as forças ser assimilado no mundo dos brancos. Franz Fannon Afirma que: (...) ''Falar uma lingua é assumir um mundo, uma cultura''(...) Não precisamos ir longe para perceber as raizes da desigualdade linguistica esta fortemente enraizada nos nossos dias. A universidade tenta nos reprogramar, limpar primeiramente os referenciais psicológicos. Apagar de nossas cabeças a identidade geográfica de nossa matriz é necessário, para antes de mais nada, me apregoar qualquer nacionalidade, qualquer nação que eu deva amar, pra consumar a desapropriação do meu ser. Depois de apagar o vinculo com meu lugar, é muito mais fácil me dominar, apagando meu referencial, não darei trabalho buscando em constante voltar para meu lugar, viro somente, nada mais que uma mão de obra da plantetion.
universidade, que hoje juramos ocupar e empretecer, tem na sua base, bem firmado por sinal, a localização psicológica eurocêntrica, de forma que em nenhum momento aceitará, qualquer outra base de conhecimento que não seja provinda de seu seio geográfico. Não existirá negociação tranquila, e qualquer tentativa de mostrar o contrário, o seio que, muito bem resolvido de suas ideias, não titubearam de apregoar bem na testa dos que ousarem, um identidade duvidosa de especialista. Acredito que todo bom panafricanisnas nacionalista negro que se preze, em algum momento já foi tachado de essêncialista, o que me leva a querer entender o peso desse termo enquanto seu significado que vem de essência. E sendo a essência mais afirmada nos discursos dos homem brancos que criaram diversas teorias que facilmente nos permitiria chama-los de essêncialistas. a eugenia é um exemplo clássico de essencialismo. e se o que estiver sendo dialogado, não fr a eugenia, esse termo não tem nenhuma valia para apontar africanistas africanologos o exemplo não serve para nós pretos e negros.
Para analisarmos o peso da linguagem, trago aqui o exemplo do processo de colonização e escravização de pessoas africanas no continente americano. Quando, durante o processo escravocrata, separavam pessoas que falavam a mesma língua, afim de dificultar as junções de negros revoltados e assim não facilitar tomadas de fazendas e mortes dos senhores de escravos, que diga-se de passagem era algo bastante corriqueiro no período escravocrata. Muitos foram os navios tomados até mesmo em grande mares onde aconteciam travessias dos grandes cargueiros com negros de diversas etnias e povos, obrigando assim retornarem muitos navios. Quando não eram tomados no meio do mar em viagem, fazendas e capitanias hereditárias inteiras eram tomadas, assim que os navios desembarcaram.
Pensando nas possíveis revoltas que eram de se esperar quando se trouxeram diversos povos, reinados e por muitos até rainhas. criaram um processo chamado pigdimização, onde faziam esse embaralhamento dos escravizados, afim de dificultar a comunicação. Os primeiros escravizados a chegarem ao brasil por exemplo, foram os arrancados das costa de angola. deixando profundas contribuições em nossas forma de comunicar e falar, diversas são as palavras que estão constantemente sendo faladas no nosso vocabulário. logo depois foram trazidos por escravizados da parte sudoeste africana. disseminado fortemente pelas práticas religiosas tradicionais africanas no Brasil, tem sido de forte influencia no vocabulário e valores filosóficos dos africanos diaspórico no Brasil.
A história do território tecnológico e o seu uso por parte do povo.
É quase impossível pensar um dia se quer, sem o uso massivo de diversas ferramentas de comunicação, que foram criadas com a ideias de diminuir a distância e otimizar a comunicação entre pessoas, ou mesmo nos manter informados ou realizar tarefas essenciais para nosso dia a dia como pagar uma conta, responder um email, marcar uma viagem, compartilhas segredos e confissões entre amigos e muitos outras finalidades em nosso exercício de nos comunicar. Porem uma coisa que não esta diretamente ligada a esse uso das ferramentas tecnológicas digitais, principalmente nos dias de hoje, e a reflexão de onde vem essas tecnologias que usamos indescritivelmente de forma por vez viciosas. Quem não se sente incluído ao usar uma rede social como facebook, instagran, whatszapp, E notório que ficamos muito mais distante de muitas pessoas que amamos se não nos furtamos a usar tais ferramentas. Logo Aqui nos ateremos aos caracter étnico das tecnologias, ao passo que analisaremos o uso das tecnologias por pessoas negras e indigenas de povos e comunidades tradicionais que historicamente tem sido vítimas de processo coloniais e escravistas, e como a massificação do uso desenfreado dessas podem fortalecer o processo de racismo ao passo que tendenciosamente direcionadas seus usuários não somente ao embrutecimento como a danos psicológicos que podem seus usos em largas escalas diminuir discernimento relacionados a compreensão de suas condições como afastar o povo de suas práticas tradicionais e culturais, servindo assim a grande jogada capitalista que alimenta a coleta de dados e informações de forma unilateral, similar aos processo de colonização e escravidão.
A Truculenta História da Internet
Muitos conceitos e práticas inerente aos universo tecnológico e usos das ferramentas, precisam ser analisados, o que facilitara nossa compreensão da profundidade e seriedade das questões relacionadas esse uso. Logo, precisamos fazer um viagem histórica sobre a origem e história da internet, passando pelos seus conflituosos, caminhos de guerra empresarial, que resultou na internet que temos hoje, sem isso, impossível ter um compreensão dessa internet, que hoje nos permite fazer coisas tão magnifica quanto mágica. Durante a exaustiva guerra fria travada entre Estados Unidos da America e antiga união soviética, o conflito antagônico, tanto político como ideológico, o projeto ARPANET, criada pela ARPA, sigla do inglês (Advanced Research Projects Agency), criada com a ideia de proteger os dados e informações sigilosas em posse do EUA, que temiam ataques da União Soviética, que poderia trazer esses dados a tona. Apesar da densa potencia bélica envolvida na criação diversos professores universitários a exemplo de J. C. R. Licklider, do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT),professores universitários (como Ken King), estudantes (como Vint Cerf), empresas de tecnologia (como a IBM) e alguns políticos norte-americanos (como Al Gore) que desmitifica a ideia puramente militar na criação da internet. ''Sandroni, Araújo Gabriela (1 de janeiro de 2015)''. Mostrando assim o desejo do estado já tomar posso dessa grande ferramenta para salvaguarda dados, mostrando a importância dada a informação desde então. As universidades da época, meio que transformaran-se em testadores dessa criação e em 29 de Outubro de 1969 ocorreu o que podemos chamar de o primeiro e-mail da história, mesmo o computador que recebia a informação em texto, ''LOGIN'', porem de acordo com o Sandroni, o computador parou de funcionar na letra ''o'' da palavra, assim o desejo do professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Tal guerra em meio aos anos 70 tal guerra teria se dissipado, sem o tal ataque tendo acontecido, ainda assim teria sido criado a ferramenta que mudaria o rumo do mundo.
A ideia de que a internet surge em um cenário e guerra não pode fugir de nossa percepção, tendo em vista a importância das tecnologias como ferramenta de defesa, mostrando a importância da comunicação diante de um processo de disputa ideológica e política, e que a informação é um bem importante para um nação, que para as grandes potências, ter soberania desse meio é algo que merece total atenção em relação a proteção.
''O final da Guerra fria abalou o vigor da vertente militar do estudos Estratégicos durante os anos 90, até efetivamente 11 se setembro de 2001.
Com efeito, a administração Clinton Interiorizou o espirito de ''paz perpétua'' da época e começou a dar especial atenção à competitividade
económica internacional face aos novos e potenciais mercados emergentes, por exemplo direcionando prioritariamente aCia no sentido da
espionagem e contra espionagem económica (GRAÇA, 2010, P, 260- 261, 300-302)''
A perspectiva de guerra se repete no meio digital, onde a otimização dessas ferramentas se dá tal qual um disputa anteriormente travada entre EUA e antiga UNIÃO SOVIÉTICA, e tendo essa disputa esfriado os estudo puderam de forma um tanto mais livre, sendo convidadas universidades que realizassem estudos na áreas de DEFESA fazer uso da ferramenta ARPANET. depois do acesso volumoso de estudantes e pessoas afins, o projeto começou enfrentar um problema relacionado a capacidade de suportar acessos que cresceram grandiosamente o projeto se dividiu em dois, o MILNET com uso mais militar e o ARPANET que aglutinava estudante e amigos desses estudantes, todos juntando esforços para aprimorar a ferramenta. Importante ressaltar a importante contribuição dos jovens que faziam parta da ideias de contracultura, entusiastas do compartilhamento livre de informação e conhecimento,
A primeira dela é a inclusão digital, que compreende-se pela tentativa de garantir que todos o indivíduos terem acesso a comunicação através de ferramentas digitais e a garantia de acesso a informações as tão famosas (TICS).
Incluão Digital
Para alem de qualquer questão histórica, envolta no mundo da internet, uma coisa que tem sido foco de muitos estudos e teorias sãos as (TICS), tecnologias de informação e comunicação, e seu acesso por todas as pessoas, pensando nisso o debate da inclusão digital gira em torno da tentativa de garantir o acesso para todas as pessoas, pensando romper as barreiras da sociais que também assolam os meios digitais.
Mais do que nunca a apropriação de tecnologias livres, autónomas se faz necessário para nós africanos diaspórico e continentais. Nessa crise de saúde, em que a única presença se dá por meios de tecnologias digitais, as tentativas de fazer valer nosso direito de se comunicar, tem gerado grandes furtunas a quem historicamente nos odeia e mesmo assim lucra grandiosamente com nossas lives, textões e bate papos que deveriam, muitos deles, ficar entre nós, esta sendo armazenados em bancos de dados, a disposição de ser negociado com fins de espionagens a troco de que? Otimizar a supremacia branca e manter os privilégios diante de nossas necessidades básicas.
Se formos usar um computador, por padrão nos empurrão um sistema WINDOWS, para bate papo, Whatsapp, nossos amigos estão nos facebook, nossas live's pelo instagran e facebook, todos essas três ultimas do mesmo dono. No computador que você compra por padrão injusto, vem inseguro, como estratégia de usarmos em breve os anti-vírus que não protege dos vírus criados pelo mesmo criador do sistema operacional que controla todo seu computador e que o anti-vírus criado por esse também não tem capacidade de proteger.
O racismo é altamente mutável, e no campo tecnológico fez um grande espaço de dominação, sendo a internet facilmente comparável com um grande latifúndio, com proprietários poucos para muita terra, e se, o povo tiver a necessidade de usar, o fará de forma que gere muito lucro para esses grandes empresários, representantes da supremacia branca mundial.
GAFAM é o acrônimo de gigantes da Web, Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft, essas grandes empresas são as 5 grandes potência do EUA, reproduzem de forma inusitada as grandes mazelas que assolavam anteriormente os territórios. Um fato histórico, chamado guerra dos navegadores marcou o que hoje conhecemos como internet, esses acontecimentos de guerra entre os privilegiados dos meios da tecnologias, foi marcados por atropelos em busca da tomada territorial desse meio, que hoje se faz completamente necessário nas vidas das pessoas, pessoas essas que carentes de diversos direitos, quando fazem uso de tais tecnologias, fazem de um forma superficiais, uma vez que estamos a muito tempo sendo influenciados a termos nossas informações usurpadas, afinal de conta desde os processos coloniais, os escravistas focaram em nossas informações, nossos conhecimento, nossas práticas ancestrais.
Apropriação tecnológica
Diante dessas tecnologias que foram historicamente empurradas goela a baixo das pessoas, todas elas, que funcionam de forma estratégicas para gerar capital para seus donos, possuem adversárias livres, que possibilitam a utilização de uma boa parcela desse território, apurando a diferença entre as tecnologias que podemos chamar de ''proprietárias'', para exemplificar que são de códigos fechados e que precisam ser pagas para serem usadas, e a ''livres'', sendo livre usada aqui para denotar as que que não precisam ser pagas para usar e possuem uma filosofia bastante parecida coma s lutas por territórios travadas pelos povos e comunidades tradicionais por seus territórios.
Importante ressaltar que diante das tecnologias mais próximas e possíveis dos povos para garantias dos seus direitos enquanto usam essas tais tecnologias como território minado, e a compreensão desses é muito importante para alcançar a tal liberdade. Essa diferença está baseada em princípios. O universo que faz pareia ao mundo proprietário e capitalista em torno do windows, e os software Gnu-Linux, porem mesmo diante desse universo livre, existem rachas e brigas que filosoficamente nos embaralha a compreensão. Essa questões filosóficas é o que permite determinar se um programa é categorizado como software livre ou não, mas, ainda existe os programas chamados se código aberto ou do inglês, Open Source, porem esses não compartilham dos ideais filosóficos dos softwares livres, onde a liberdade e o senso de comunidades dos usuários são respeitados. Significa que o usuário tem total liberdade para executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Claro que para as grandes empresas GAFAM, essa liberdade atrapalha bastante os ganhos com os usos emburrecidos de suas tecnologias, significando inclusive que as vulnerabilidades referente aos dados que os GAFEM pensavam em sequestrar e comercializar nas suas ações de políticas de dados, passam a serem massivamente protegidas pelos usuários dos software livre, que coletivamente trabalham os códigos de forma continuada, resolvendo as vulnerabilidades em suas redes colaborativas assim que elas aparecem, ou quando são reportadas até por usuários mais simplórios dos software livres, uma vez que todos os usuários contribuem com a segurança do sistema. Importante ressaltar que a a liberdade aqui citada inclui o uso do software livre de forma comercial.
Imagina o estrago que as tecnologias não livres, fazem em nossas cabeças e nossas comunidades, levando em conta que ao usarmos tais tecnologias, deixamos totalmente expostos ao olhos de nossos principais algozes, todas as nossas conversas, estratégias, gostos, necessidades. E quando não conseguimos ao menos aprender a ler, de forma estrutural termos educação tecnológica plausível para usarmos de forma crítica, ficamos completamente nas mão das empresas que lucram construindo perfis de compras com os nossos dados que são vendidos por empresas como o facebook, instagram ou qualquer um das outras gigantes que compõem o GAFAM quando clicamos em simples produtos, ou quando fazemos uma pesquisa em um navegador, é de práxis aparecer os produtos de forma automática em nossas redes.
Ainda mais preocupante é quando nossas comunicações comunitárias são proibidas, perseguidas e criminalizadas, a exemplo das rádios comunitárias fechadas e perseguidas enquanto nossas comunicações são influenciadas de alguma forma meio que invisível por essas empresas nefastas.
Eu sempre que posso me afasto dessas redes pra manter minha sanidade filosófica e tecnológica, mais ao compreender que muitos dos meus ainda estão na mão dessas empresas volto pra fazer meu papel nessa batalha de contra poder, agindo com a apropriação tecnológica para tentar compartilhar técnicas e ideias sobre uso de tecnologias e comunicações livres comunitárias.
Precisamos nos basear por modelos filosóficos que me deixe próximo ou em total liberdade, seguindo a linha da quilombagem e quilombismo, sendo elas vertentes importantes de pan-africanismo em modelo brasileiro, Os quilombos não negociavam com os colonizadores, não faziam uso sem responsabilidade com a liberdade de nenhuma propriedade ou ferramenta, retomando território e reafirmando valores civilizatórios africanos e indigenas da forma mais coletiva possível. Segundo esse exemplo histórico de luta por territórios, precisamos antes de mais nada reafirmar nossa localidade psicológica e filosófica.
Carta aos irmãos, Pais pretos nas Áfricas
Minhas vivências e experiências me fizeram grandes e tão pequenos ao mesmo tempo. Compreendo as várias conversas com meu mestre, vejo todas suas falas ganharem corpos. Caminhei bastante até aqui, quem me conhece sabe o tanto que me doei pra chegar nesse nível de construção. Todas as dores me prepararam pra mais difícil tarefa do homem preto, ser pai, Pra obter êxito nessa função, alcançamos os maiores e mais pesados tipos de dores. Nosso preparo psicológico e ancestral é cobrado a todo plano, talvez quando passamos a ser escolhido para a continuidade da tradição e da vida dos africanos, quer seja na diáspora e continente, é com a paternidade que compreendemos o peso do racismo, e o quanto estamos despreparados e distante um dos outros, dai venho a concordar que o problema do negro é o problema do homem negro.
A masculinidade negra precisa ser muito trabalhada, porem somos muitos distantes uns dos outros, ficando fácil pra alienação parental por exemplo, no atingir com força total, nos levando a reproduzir diversas mazelas. Mazelas essas que precisamos nos livras, se percebermos todas essas, são influenciadas pela branquitude, pelo modos operantes dessas forças estruturais construídas pelos supremacistas, e seu principal objetivo é nos apregoar a mira na testa, colocando os homens pretos no foco de qualquer tipo de arma destruidora, viramos alvos facilmente, por que nos condicionaram a atacar, e se atacamos primeiro explanam nossa localização, como diz na letra de rap.
Em suma, falhamos muito nesse papel de pai, falhamos com nossas companheiras, com nosso povo. porem afirmo fortemente que, a estrutura nos leva a cada vez mais ficar próximos desse erro. E como povo cabe a todos nos buscarmos essa localidade psicológica tão lembrada pelas ideias da afrocentricidade internacional de Molefi. Acredito que o Pan-africanismo nacionalista negro, é o caminho pra elucidar nossa caminhada, mesmo cansados, desistabilizados emocionalmente e com nosso psicológico abalado, precisamos saber nosso lugar de africanos nessa babilónia, Espero muito que nesse momento de reflexão e guerra silenciosa que estamos vivendo, nós homens pretos, passemos a pensar cada vez mais na importância de discutir género através da masculinidade negra e que aprendemos e nos permitimos cuidar por nossas irmãs pretas, que estejam sintonizada na função do único caminho para o povo preto, o AUTOCUIDADO, que estamos por nossa própria conta, já estamos sabendo faz tempo, mesmo que muitas das vezes desenvolvemos síndromes que fazem amar quem nos oprime, esta mais que na hora de nos olharmos nos olhos e perceber que nos homens negros estamos acometidos pelas doenças coloniais e precisamos, nos juntar pra falar sobre isso.
Eu sinto as dores e a dificuldade de ser pai, homem preto, e um sonhador, nessa babilônia embranquecida chamada brasil. sinto a distância geográfica e psicológica no exercício de ser pai, mesmo nem se comparando com a dificuldade de ser mãe mulher negra, coisa que nós nunca saberemos de perto o que é. Mas como povo podemos está cada vez mais consciente que se um cai todos sentiram. estamos umbilicalmente ligados, homem preto e mulher preta. Para compreender todas as partes, precisamos tratar de nossas especificidade, apontando a coletividade tão essencial continuarmos vivos e sobrevivendo!
Não precisamos nos sentir tão só nessa função, vamos falar sobre isso, Masculinidade preta é uma reflexão ação necessária demais pra se minimizado.
Máximo respeito a todas as Irmãs que fortalecem nesse entendimento rico e necessário
Mil Onilètó
Instalando o Arch Linux na quarentena.
Essa ideia surge como uma forma de potencializar o aprendizado sobre a funcionalidade do sistema gnu linux, mas se distanciando um pouco do universo da mesmice. Por isso escolhemos depois de muita pesquisa e fuçando a net encontrei uma distro interessantemente conhecida no mundo dos que gostam de tramitar num nível mais hard core dessa possibilidade Gnu Linux. Em sem mais delongas vamos ao processo de documentação dessa instalação, que como nos agrada será feita a maior parte do tempo em linhas de comandos, pois, se é pra tomar de conta do sistema, vamos começar a fazer pelo nosso computador, linhas de comandos são ordem dadas ao computador, nada melhor que dominar essa linguagem de códigos e instruções no processo de instalação dessa distribuição famosa pelo seu poder de personalização.
Para realizar essa instalação vamos usar uma maquina virtual, aquela que ja facilita o acesso a diversas pessoas, na corrente vamos falar, inclusive de uma possibilidade mais "Livre", se o papo é soberania digital, precisamos nos apropriar dessas possibilidade que mais nos distancia da experiências proto coloniais.
Antes de mais nada precisamos instalar a dita maquina virtual para possibilitar instalar diversos sistemas operacionais em sua maquina. Supondo que esse trampo ja tenha sido realizado previamente, para nos concentrarmos na instalação do Sistema Operacional na maquina pré configurada para 50G. Um tamanho considerável próximo da realidade dos nossos dia a dia tecnológico. Tendo também uma imagem .iso desejada do Arch Linux, daremos o início do processo. Paciência e mão as obras!
Tudo pronto iniciaremos o processo entrando em modo "root", abrindo um novo mundo na tela de seu computador. Daqui já da pra se sentir um pouco mais livre as amaras de grandes empresas e rede de negócio que tem em mente lucrar muito com a vendas de suas ferramentas que deveriam ser entregue grátis, Tirando de nossas vistas as possibilidades livre de acesso a internet, sem ter nossos dados capturados para fins económicos dos fabricantes dessas rede e ferramentas de comunicação popular.
Voltando, entrando com root, me leva a um acesso com certos privilégios, usarei essa palavra aqui para exemplificar possibilidade de realizar uma tarefa no nível de administrador, podendo instalar e apagar coisas profundas do sistema. ao abrir o terminal o primeiro comando para iniciar nosso trabalho, é:
loadkeys br-abnt2
Assim o sistema entendera que vc usará o teclado de acordo com as normas da abnt2 e seu teclado estara baseado na lingua portuguesa do Brasil.
O proximo passo é setar a data e hora com o comando:
timedatactl set-ntp true
Servira para determinar a o gestor de tempo e data do sistema.
Próximo comando é para criar as partições, na minha opinião o trabalho mais complicado será essa criação. É muito detalhes e exige muita paciência e atenção, uma só virgula fora do lugar pode comprometer todo o trabalho. Aqui um dos motivos que as pessoas categorizam como difícil instalação. O sistema parte do principio que devemos saber como criar as partições de acordo com nossas necessidades. Nesse momento usarei a comparação de uma planta de uma casa, vc calcula onde ficara cada cômodo dentro do espaço de possibilidades da casa.
Pois bem, nesse trabalho necessitamos criar quarto cômodos nesse espaço da casa, que nesse caso será no final comparado ao tamanho do hd. Para esse parte precisamos de 4 espaços, SDA1 para o boot, com um tamanho de 1G, e SDA2 para nossa / ou seja nossa raiz, SDA3 serÁ para a swap, a SDA4 será nossa home.
Para esse trabalho suponhamos que esteja usando comando:
cfdisk /dev/sda
Criada nossas partições, precisamos formatar todas que foram criadas, os comandos para isso são:
mkfs.ext4 /dev/sda1
para montar a partição de BOOT
mkfs.ext4 /dev/sda2
paa formatar a partição que abrigará o raiz.
mkfs.ext4 /dev/sda4
para formatar a partição home.
mkswap /dev/sda3
Para montar a partição de swap.
swapon /dev/sda3
Para iniciar o swap.
Tendo feito todas as formatações, vamos começar a montar tudas essas seguindo sua ordem lógica. Começando de RAIZ, alusão ideal para entender que ela deve ser a primeira a ser montada. Não existe arvore sem raiz. Montaremos as partições dentro da pasta /mnt, com os comandos:
mount /dev/sda1 /mnt
Para montar a /dev/sda1 dentro da pasta /mnt.
mount /dev/sda2 /mnt
para montar a /dev/sda2 dentro de /mnt, vamos entender essa pasta como sendo o lote onde será construida nossa sistema.
Digamos que a /dev/sda1, seja a estrada de acesso, e que abre o caminho para entrar nesse espaço.
com os comando:
mount /dev/sda2 dentro da pasta /mnt, comprendendo aqui que esse pasta sda2 seja a planta central da casa, sendo o espaço compreendido onde será levantadas as paredes externas da casa, o divisor de dentro e fora.