Incontáveis são os problemas que enfrentaremos na universidade, e quando digo nós, me refiro aos povos dos quais as estruturas da universidade, que nada de universal tem, pensaram em nunca atender. Dai começa nosso problema, esse não foi um lugar e espaço pensado para as minorias, povos, comunidades carentes, negros, indígenas, quilombolas e etc. Desde sua concepção, a academia exerce um prolífero papel de validar as verdades de um povo, justificar atos, e defender a unhas e dentes privilégios dos brancos, ressaltando o lugar de superioridades sobre todos as outras etnias. Diante disso não dá pra pensar em uma mazela do mundo que não tenha sido duramente defendida pelas teorias académicas.

Sem sobra de duvidas, a universidade terce a verdade do mundo, o ritmo de crescimento, os ideais de escravidão e coloca a civilização de todos os grupos étnicos diferente dos caucasianos como desumanos, incivilizados. Frantz Fannon, no seu preciso livro, pele preta mascara banca, nos faz entender como a partir da linguagem se reproduz esses pretensos caminhos de grandezas, ao nos mostrar como o negro artilhando, tenta a todo custo falar o Frances, deixando de lado seus costumes linguisticos autóctones, tentando com todas as forças ser assimilado no mundo dos brancos. Franz Fannon Afirma que: (...) ''Falar uma lingua é assumir um mundo, uma cultura''(...) Não precisamos ir longe para perceber as raizes da desigualdade linguistica esta fortemente enraizada nos nossos dias. A universidade tenta nos reprogramar, limpar primeiramente os referenciais psicológicos. Apagar de nossas cabeças a identidade geográfica de nossa matriz é necessário, para antes de mais nada, me apregoar qualquer nacionalidade, qualquer nação que eu deva amar, pra consumar a desapropriação do meu ser. Depois de apagar o vinculo com meu lugar, é muito mais fácil me dominar, apagando meu referencial, não darei trabalho buscando em constante voltar para meu lugar, viro somente, nada mais que uma mão de obra da plantetion.

universidade, que hoje juramos ocupar e empretecer, tem na sua base, bem firmado por sinal, a localização psicológica eurocêntrica, de forma que em nenhum momento aceitará, qualquer outra base de conhecimento que não seja provinda de seu seio geográfico. Não existirá negociação tranquila, e qualquer tentativa de mostrar o contrário, o seio que, muito bem resolvido de suas ideias, não titubearam de apregoar bem na testa dos que ousarem, um identidade duvidosa de especialista. Acredito que todo bom panafricanisnas nacionalista negro que se preze, em algum momento já foi tachado de essêncialista, o que me leva a querer entender o peso desse termo enquanto seu significado que vem de essência. E sendo a essência mais afirmada nos discursos dos homem brancos que criaram diversas teorias que facilmente nos permitiria chama-los de essêncialistas. a eugenia é um exemplo clássico de essencialismo. e se o que estiver sendo dialogado, não fr a eugenia, esse termo não tem nenhuma valia para apontar africanistas africanologos o exemplo não serve para nós pretos e negros.

Para analisarmos o peso da linguagem, trago aqui o exemplo do processo de colonização e escravização de pessoas africanas no continente americano. Quando, durante o processo escravocrata, separavam pessoas que falavam a mesma língua, afim de dificultar as junções de negros revoltados e assim não facilitar tomadas de fazendas e mortes dos senhores de escravos, que diga-se de passagem era algo bastante corriqueiro no período escravocrata. Muitos foram os navios tomados até mesmo em grande mares onde aconteciam travessias dos grandes cargueiros com negros de diversas etnias e povos, obrigando assim retornarem muitos navios. Quando não eram tomados no meio do mar em viagem, fazendas e capitanias hereditárias inteiras eram tomadas, assim que os navios desembarcaram.

Pensando nas possíveis revoltas que eram de se esperar quando se trouxeram diversos povos, reinados e por muitos até rainhas. criaram um processo chamado pigdimização, onde faziam esse embaralhamento dos escravizados, afim de dificultar a comunicação. Os primeiros escravizados a chegarem ao brasil por exemplo, foram os arrancados das costa de angola. deixando profundas contribuições em nossas forma de comunicar e falar, diversas são as palavras que estão constantemente sendo faladas no nosso vocabulário. logo depois foram trazidos por escravizados da parte sudoeste africana. disseminado fortemente pelas práticas religiosas tradicionais africanas no Brasil, tem sido de forte influencia no vocabulário e valores filosóficos dos africanos diaspórico no Brasil.