Um fruto do processo colonial Racista, é a não compreensão do que acontece na realidade na DIÁSPORA e PRINCIPALMENTE no continente africano, com o ensurdecimento do povo preto fica cada vez mais difícil o combate e enfrentamento dessa mazela. um exemplo emblemático é a confusões a cerca do que é genocídio e extermínio, levando o uso errado dos substantivo para descrever situações de execuções sumárias de pessoas pretas, o que pode minimizar a situação e enfraquecer a tentativa de resoluções.

Para discorrer um pouco sobre a confusão de entendimento, vamos falar aqui de GENOCÍDIO e o Extermínio, ambos substantivos usados para descrever destruição, morte e extensão, esses possuem significados um tanto diferentes. O que vale ressaltar é a origem cientifica epstemiológias das ideias que foram fundante para o racismo e a situação desumana que os africanos diaspórico e continentais vem sofrendo, desde os primeiros campos de concentração no como porem o extermínio descreve morte de pessoas, de forma minimizada, sendo direcionada a acontecimentos específicos e com uma extensão detalhada facilmente a uma pequena quantidade de pessoas ou a um grupo específico, podendo o genocídio ser citado como método que pode levar ao ato pratico do extermínio.

O genocídio foi, na época da colonização européia na América Latina e na África, largamente utilizado para que com o extermínio dos povos indígenas, se tornasse mais fácil para a Europa a escravização daqueles que lá habitavam. Hoje a palavra genocídio tem sido definido como o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas. Há algum desacordo, entre os diversos autores, quanto ao facto de se designar ou não como genocídio os assassinatos em massa por motivos políticos. O genocídio é um tipo de limpeza étnica.

Quando analisada a situação violenta que as comunidades negras tem sofrido, como o exemplo da ação da polícia, que tem forte influências de pensamentos estruturados com essa finalidade de realizar uma hierarquia étnica que ao propor uma superioridade e supremacia branca, pregou em suas teses científicas a limpeza étnica dos grupos menos desejados, ao passo que criaram uma ideia infundada que a miscigenação da raça branca com a preta e indígena causaria a degeneração da raça humana, apesar de inconsistente essas ideias tiveram e tem profunda influencia no modos operantes brasileiro e talvez mundial. Hoje no Brasil são vitimizados 63 negros diariamente, e em quase sua totalidade vítimas de ações violentamente por parte da polícia.

Genocídio tem sido definido como o assassinato deliberado de pessoas motivado por diferenças étnicas, nacionais, raciais, religiosas e (por vezes) políticas. Há algum desacordo, entre os diversos autores, quanto ao facto de se designar ou não como genocídio os assassinatos em massa por motivos políticos. O genocídio é um tipo de limpeza étnica.

O termo genocídio foi criado por Raphael Lemkin, um judeu polaco, em 1944, juntando a raiz grega génos (família, tribo ou raça) e -caedere (Latim - matar). Com o advento do genocídio dos judeus pelo regime nazi, o Holocausto, Lemkin fez campanha pela criação de leis internacionais, que definissem e punissem o genocídio. Esta pretensão tornou-se realidade em 1951, com a Convenção para a prevenção e repressão do crime de genocídio.

De acordo com relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre o Assassinato de Jovens, divulgado na semana passada em Brasília: todo ano, 23.100 jovens negros de 15 a 29 anos são assassinados. São 63 por dia. Um a cada 23 minutos.

A investigação tem como base os números do Mapa da Violência, que revelou que, entre 2002 e 2012, a taxa de homicídios da população branca caiu 24,8%, enquanto a da população negra ascendeu 38,7%, significando que os negros morreram 72% mais que os brancos.