tambores

Tambor – Breve Síntese – Origem e Religiosidade por redececab em 17 de novembro de 2012 Por Ifá Korede Emerson Fernandes Origem Tambores são tão ancestrais quanto o próprio homem. Os primeiros foram criados e manuseados ainda na Pré – História, com o objetivo de cultuar Deuses e como forma de agradecer a comida conseguida por meio da caça aos animais.

Milênios se passaram e centenas de representações religiosas ou espirituais foram criadas de acordo com a cultura e a cosmovisão de cada povo, de cada etnia, principalmente de acordo com os padrões sócio – econômicos de cada época. Imagens, cerimônias, mitologia, liturgias, símbolos, tambores, chocalhos e atabaques, são expressões da arte na religiosidade e na espiritualidade.

O homem pré-histórico acreditava que a pele de sua caça esticada em troncos de arvores reproduzia o choro do animal morto. E foi com esse sentimento de gratidão que passou a consagrar a morte de sua caça. Pode-se dizer que esse foi um dos princípios da manifestação religiosa do homem e a origem dos tambores. O toque do tambor revela a arte de conectar-se com a Mãe Terra e com nosso eu interior, sintonizando nosso coração ao coração dela, e de viajar ao mundo do invisível, constatando nossa ancestralidade e todos os reinos da Natureza.

Os tambores são utilizados desde as mais remotas eras da humanidade. Acredita-se que os primeiros tambores fossem troncos ocos de arvores tocados com as mãos ou galhos. Posteriormente, quando o homem aprendeu a caçar e as peles de animais passaram a ser utilizadas na fabricação de roupas e outros objetos, percebeu-se que ao esticar uma pele sobre o tronco, o som produzido era mais poderoso. Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos dependem dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu. São típicos nos cultos afro-brasileiros; na dança, nos pontos cantados, no transe. Em sua fase mais primitiva, a manifestação religiosa do homem tinha como base principal o contato com as divindades – o transe.

A musica e a dança sempre foram os principais geradores dessa comunicação com os Deuses. Alguns historiadores e antropólogos do século vinte destacaram a idéia de que a maneira utilizada para se chegar aos conhecimentos místicos em religiões primitivas, esteve sempre associada ao êxtase ( o transe ) provocado pelo toque do tambor. Esse instrumento seria então o responsável pela comunicação entre o homem e as divindades – seres responsáveis pelo comando da Natureza em nosso planeta.

Mesmo nas religiões mais antigas, o toque dos tambores também foi utilizado não somente para o culto às divindades, mas também como forma de manter contato com os espíritos dos mortos. Tão comum nas religiões primitivas, segundo a Bíblia, essa pratica foi “proibida por Deus” aos filhos de Israel. Isso acabou por gerar, ao passar do séculos, que a crença dos mais antigos – o fato do tambor constituir-se em instrumento sagrado, e que seu toque fosse utilizado como forma de contato entre os homens e o mundo invisível, pertencente às divindades e aos espíritos dos ancestrais, fosse uma simples superstição.

Por que o tambor foi excluído em narrativas da Bíblia com relação às cerimônias religiosas.

Foi proibido ao povo de Israel tudo aquilo que era praticado anteriormente à revelação das leis, como o uso de bebida forte, o adultério, a utilização de escravos, entre outras praticas. O tambor e as danças eram utilizados em cerimônias festivas. Mas, segundo relatos da Bíblia, quando Davi decidiu erguer um templo para Deus. Este determinou quais instrumentos poderiam ser utilizados: címbalo ( dois meios globos de metal, percutidos um contra o outro ), alaúde ( antigo instrumento de cordas de origem oriental ) e harpa. Apesar disso, Deus não proibiu a utilização do tambor em outras cerimônias e celebrações.

Há uma outra explicação de religiosos que, de certa forma não aceitam e até discriminam a utilização de tambores em cultos religiosos, a de que o som da percussão teria a capacidade de tirar do homem a consciência e o juízo, portanto, esse instrumento deveria estar fora do culto, que necessita da “lucidez da mente” para o conhecimento de Deus e de sua vontade revelada.

Os Tambores na África

Nas sociedades africanas, a tradição oral é o método pelo qual histórias e crenças religiosas são passadas de geração em geração, transmitindo elementos de uma cultura. Uma parte integrante da tradição oral africana é, sem duvida, a dança e o canto, e o mais importante instrumento musical africano é o tambor, em diferentes tamanhos e formas e para diferentes fins.

O tambor é utilizado para enviar e receber mensagens espirituais, e é essencial na preservação da tradição oral. Na religião africana de culto aos Orixás e Ancestrais, é considerado sagrado, e seu tocador é classificado como um comunicador oral. Aquele que toca o tambor é um orador e um comunicador de mensagens sagradas.

No ritual religioso, os tambores são o inicio de tudo, sempre representaram papel muito importante na cultura africana. Existe um antigo provérbio que diz: ” Quando os tambores são tocados, eles não mentem “.

O ‘ Djembe ‘ é possivelmente o mais influente e a base de todos os outros tambores africanos, e remota há pelo menos 500 anos d.C. é um tambor sagrado utilizado em cerimônias de cura, rituais de passagem, culto aos ancestrais e ainda em danças e socialmente.

Os Tambores Batá

A origem dos tambores Bata remonta há mais de 500 anos, e sua história sobreviveu juntamente com o povo Yorubá, que chegou à América como escravo, mostrando a profundidade dessa religião e cultura, das quais é parte importante. O tambor Bata faz parte da prática religiosa chamada de “Santeria”, desenvolvida em Cuba e nos EUA, com influencia principal da religião tradicional Yorubá, mas também de outros grupos étnicos, como os de língua Bantu, da região do Congo.

Os tambores Bata podem falar, e não no sentido metafórico, podem realmente ser usados para recitar preces religiosas, poesias, saudações e louvores. Em Cuba, são utilizados em todas as cerimônias relacionadas ao Orixás, e recebem o nome de ‘ Bata de Fundamento’. Sua fabricação e consagração requerem toda uma força espiritual, que é inserida dentro de seu cilindro de madeira. Ao ser consagrado, recebe o nome de ‘ Ayàn ‘.

Tambores em rituais Indígenas Brasileiros

Um dos mais importantes instrumentos sonoros das culturas indígenas do Brasil, por se relacionar com o lado pratico, musical e religioso, é o tambor. Existem os tambores de madeira, tambores de tábua, tambores de tronco escavado, feitos e moldados a fogo.

Alguns tipos de tambores indígenas:

a.. Tambor Catuquinaru: Instrumento de sinalização.

b.. Tambor de Fenda: Feito de uma tora de madeira e escavado por meio de pedras incandescentes.

c.. Tambor de Carapaça: Feito de Carapaça de tartaruga.

d.. Tambor de Cerâmica: Consiste num vaso de barro, tendo abertura fechada com couro. É um velho elemento de civilização, talvez representando um dos mais antigos tambores do mundo.

e.. Tambor de Pele: Confeccionado com um cilindro de madeira, geralmente fechado de um lado só. A fixação da pela é feita com cipós, por meio de compressão.

Há muitos templos de Umbanda que * Os tambores feitos de tora de madeira tanto existem nas tribos brasileiras, quanto entre populações da África e Oceania. Também os tambores de cerâmica podem ser encontrados na África.

A Orquestra do Candomblé

A orquestra do Candomblé é constituída por atabaques, agogôs, cabaças e chocalhos. Os atabaques são três, em tamanhos diferentes: Rum (maior), Rumpi (médio) e Lê (menor). Existe também o Agbé ou piano de cuia, o Adjá e o Xeré, este último só é usado em festas para Xangô. Os tocadores tem um chefe denominado de Alabê. Os atabaques são considerados essenciais para invocação dos Deuses.

Utilização dos Atabaques na Umbanda

Não se utilizam de atabaques em seus cultos. Se voltarmos ao inicio, quando a Umbanda foi anunciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, não havia a utilização de tambores, apenas cânticos. O ritmo era mantido com o bater compassado dos pés no chão.

Atualmente, a explicação para muitos temploes manterem essa formação sem tambores nos rituais de Umbanda é a de que os atabaques e o seu som percutido levam o médium a um processo de transe anímico, ou seja, estimulam o atavismo, a lembrança ancestral, o afloramento do subconsciente do médium, o que pode dificultar a atuação das Entidades Espirituais. Até mesmo as palmas, em muitos locais são dispensadas.

Os atabaques utilizados nos templos de Umbanda servem como ponto de ligação e louvação aos Orixás e Guias de Umbanda. Dão ritmo aos cânticos e criam fortes vibrações para a chamada e descida das Entidades que estarão ali trabalhando. Da mesma forma, são utilizados no acompanhamento rítmico das cantigas de ” subida “, ao termino das sessões.

Há todo um preparo e consagração desses tambores para que sejam utilizados no rituais umbandistas, igualmente aos Ogans e Alabês, responsáveis pelos toques. O uso dos atabaques surgiu na Umbanda, acredita – se, por influencia dos cultos de origem africana, em especial o de origem Bantu ( Angola ), em que os tambores são percutidos com as mãos, diferentemente dos Candomblés de Nação Keto, que utilizam varetas, chamadas de ” Akidavis “.

Após a anunciação da Umbanda, a fundação da Tenda Nossa Senhora da Piedade e todas as outras determinadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, houve um período em que alguns lideres religiosos e intelectuais foram a África no intuito de pesquisar as origens da ancestralidade africana da Umbanda, em contraponto à chamada Umbanda Esotérica, que identificava as origens da Umbanda em antigas culturas orientais. Trouxeram para a Umbanda praticas utilizadas apenas em cultos de origem africana, como o toque dos atabaques.

A Formação da Corimba de Umbanda

A chamada ” Corimba ” é formada pelos Ogans, responsáveis pelos toques que chamarão e receberão as Entidades em Terra, que irão trabalhar na Gira de Umbanda, e pelos cantores, que puxam os pontos cantados – cânticos de descida e subida. É o conjunto musical da Umbanda, responsável pelo inicio e término dos trabalhos.

É pelo toque dos atabaques que se faz a conexão com o Mundo Espiritual, permitindo assim que os Guias realizem seus trabalhos nos templos de Umbanda, por meio dos médiuns ali presentes.

O Poder dos Tambores Indígenas

Na cultura dos índios americanos, os tambores são objetos sagrados, usados pelo Xamã ( líder espiritual ) na cerimônias de cura. Também servem para proteger o ambiente.

De acordo com os princípios do Xamanismo, cada pessoa tem um bicho de poder que o acompanha por toda a vida. Para descobrir qual é o animal de cada um, é feita uma jornada xamânica em que a pessoa relaxa ao som do tambor e visualiza a imagem do bicho. Feita a descoberta, o animal é então pintado no tambor.

Os nativos norte – americanos associam o toque do tambor às batidas do coração da Mãe – Terra e também ao som do útero. O tambor dá acesso à força vital através de seu ritmo. É a canoa que leva ao mundo espiritual, o instrumento que faz a comunicação entre o Céu e a Terra. É usado para ativar e curar o nosso espírito, alinhando – se com a vibração do nosso coração e com a Mãe Terra. Cada tambor tem seu próprio som, sem igual. Usado em cerimônias, danças, canções e para celebrar.

Os Tambores Xamânicos

Os tambores xamânicos existem há pelo menos 40 mil anos em todas as cultuar tradicionais do planeta. Está associado à direção Sul, ao arquétipo do Curador, ao elemento Terra, às criaturas de Quatro Patas e com a qualidade da Cura. É utilizado para produzir diversos tipos de ritmos com finalidades diferenciadas, desde a musica para a celebração e a dança até o toque constante, que leva ao transe profundo ou ao frenesi coletivo.

Muitos Xamãs usam seu tambor para realizar diversos tipos de cura, como o resgate de uma alma perdida ou sair viajando por outras dimensões do ser em busca de visões e conhecimento. Durante as experiências são comuns as visões de Animais de Poder, Aliados Espirituais, ou outras visões de poder ou de cura.

O som do tambor facilita a conexão de qualquer pessoa com o seu mundo interior e com todos os ritmos de seu corpo, produzindo um estado de relaxamento, de equilíbrio e ampliação de consciência, proporcionando assim uma conexão e harmonização com os ritmos planetários e cósmicos.

Para os que praticam os Rituais Xamânicos – religião oriunda de povos asiáticos e árticos, pratica filosófica e de cura encontrada no mundo todo – , as batidas do tambor são como as batidas do coração da Mãe Terra.

O tambor representa a própria cultura xamânica, unificando – a e aproximando as comunidades. Costuma ser utilizado em diferentes ocasiões, como casamentos e funerais, e em todas as reuniões dos povos nativos, criando uma aura energética que possibilita a conexão com o Mundo Espiritual. Também são utilizados por curandeiros, em rituais de cura.

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tambores do bennin

Tambores do Benin Estudo analisa a música ritualística dos grupos fon e iorubá da África Ocidental

Lauro Lisboa Garcia Edição 212 out. 2013 MúsicaArtes Visuais Grupo de músicos do Benin e seus tambores: livro sobre o tema será lançado em breveGrupo de músicos do Benin e seus tambores: livro sobre o tema será lançado em breve Arquivo Pessoal O grupo étnico fon do sul do Benin, África Ocidental, cultiva certo estilo de música ritualística que poucos pesquisadores se dedicaram a estudar. Em 1984, quando era estudante na Alemanha, o professor Marcos Branda Lacerda, do Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), decidiu viajar por três meses ao país africano para se debruçar sobre essa cultura, seguindo parcialmente o roteiro apresentado nos livros do fotógrafo, etnólogo e antropólogo francês Pierre Verger, que passou grande parte de sua vida em Salvador. Uma revisão crítica de seu longo trabalho será em breve publicada no livro Música instrumental no Benin – Repertório fon e música batá”, pela Edusp.

Lacerda se concentrou em estudar também a música da população iorubá do Benin, principalmente os nagôs, conhecidos no Brasil. “Viajei por várias cidades e separei um conjunto pouco estudado na época, que era o batá. Tive a oportunidade de entrar em contato com muitos grupos musicais”, conta. “Embora muito citada, a música batá era praticamente desconhecida na literatura musicológica. O próprio Verger se referia aos batás por causa do vínculo com a entidade religiosa Xangô. “Além do grupo fon, escolhi para o estudo os grupos batá de duas cidades”, explica.

O pesquisador diz que há publicações bastante significativas no Brasil sobre pesquisas etnográficas e questões antropológicas afro-brasileiras, além dos trabalhos de Verger, como os estudos de Reginaldo Prandi. Porém, no aspecto etnomusicológico, seu estudo parece não ter precedentes. Na pesquisa de campo, Lacerda interagiu com músicos e parte do material gravado por ele deve acompanhar o livro. “O repertório iorubá que gravei lá já é conhecido. Publiquei há algum tempo um CD pelo Smithsonian Institution, que é muito cultivado pelo pessoal da área. Da população fon foi publicada pela Funarte alguma coisa, mas se esgotou rapidamente.”

Arquivo pessoal Segundo o professor, há uma série de elementos rítmicos que se aprofundam mais no repertório fon. “Era um repertório apenas indiretamente estudado por pesquisadores, sobretudo americanos e ganeses, que trabalharam sobre a tradição do grupo ewe. O grupo fon se aproxima mais culturalmente e também tecnicamente desse repertório. Há um aprofundamento de certos elementos rítmicos, com características que diferem muito das da música ocidental. É uma música muito peculiar pelo aspecto teórico”, diz. Já o grupo batá se salienta pela densidade sonora, bastante original mesmo no âmbito dos estilos conhecidos de música percussiva africana.

Esses estilos são ligados aos cultos religiosos, mas a mesma música fon também está presente em celebrações de caráter institucional e solene. Seria o que os músicos tocariam “caso o presidente do país os visitasse”.

Trata-se de uma música extremamente vinculada às ocasiões em que é originalmente executada, embora alguns elementos se projetem de forma diluída na música africana que é conhecida no mundo. “Os estilos populares buscam antes um enxugamento dessas texturas; esses repertórios não devem ser mantidos de maneira alguma dentro do mesmo espectro estilístico.”

Lacerda trabalhou apenas com a percussão (há no livro quatro fotos para dar uma ideia de como são os tambores e da maneira como são tocados), embora os grupos étnicos pratiquem música para outros tipos de instrumento e para a voz. “A voz é muito importante, mas, por razões estratégicas, dediquei-me às partes musicais conduzidas apenas pelos instrumentos.” O trabalho é dedicado também a questões de ordem teórica e a uma breve apreciação de como a música destes grupos teria influenciado a cultura brasileira, sobretudo na música ritualística dos cultos afro-brasileiros, como o candomblé e outras manifestações similares no Maranhão e no Pará.

Branda optou por restringir sua pesquisa praticamente apenas ao mundo musical africano. Para ele, querer escutar o africano para fazer a ponte imediata com o brasileiro comportaria “um risco intelectual”. “O que se passou na música não é o mesmo que se passou com as religiões afro-brasileiras e, no momento, um paralelo excessivamente detalhado seria um pouco forçado”, explica. “O universo brasileiro é múltipo, de uma complexidade conceitual muito forte e não há possibilidade de uma ponte direta – pelo menos não com a parte ocidental da África”, conclui.

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Reflexão sobre o empretecimento de rede sociais brancas, será possível?

Reflexão sobre o empretecimento de rede sociais brancas, será possível?

Recentemente me deparei com uma afirmação de uma pessoa preta, se referindo ao dia dos namorados, como uma oportunidade de limpar sua referida rede social, afim de supostamente deixar, "mais preta". Essa postagem me remeteu a uma série de questões técnicas relacionado com o surgimento de cada rede social e como ela dão uma especie de continuidade ao processo bem mais avançado de colonização e fortalecem as teias que tercem o genocídio da população preta africana, indígena e demais povos e comunidades tradicional. o que nos leva a questionar. é possível haver um cruzamento racial que nos permite identificar praticas coloniais e racistas nos algoritmos das principais rede sociais mainstream. e o que está realmente em jogo no cerne da questão relacionada a segurança dos nossos dados e nossas informações como povos que estamos em estágio de reerguer diante de tantas invertidas da supremacia branca, representados pelas grandes cooperações do mundo digital, nessa que podemos chamar de infoera.

Historico da internet e da luta preta

Antes de mais nada é preciso compreender o histórico do povo negro em relação as formas de comunicação entre as decadas de 50 e 60, quando acontecia um enfervecimentos das lutas por direitos civis lideradas pode grandes lideranças negras que vieram a repercutir no mundo todo. Como é o caso da grande marcha em Washington, que reunião uma quantidade assustadora de pessoas, fale ressaltar que ainda nao existia a internet, nos anos 60 era quando estava sendo ligado o primeiro computador, e nesse período já realizávamos comunicação em massa se deixar a desejar.

Estão atacando nossa capacidade de sentir Bestializando nossos sentidos, paladar, o tato, sonhos, intuições... essas redes de algorítimos racistas, não deve ser esconderijo pra nada, nem ninguém!

Essas empresas que nos chamam de USUÁRIOS, que tampam nossos olhos com informações premeditadas a partir dos algoritmos pensados pra nos robotizar. nos transformar em números! em dinheiro! a engrenagem do genocídios.

Não são somentes contatos, amizades e etc. são calculos, desde as:

class mates de 1995, 50 milhões de usuários,

foto log de 2002 32 milhões,

my space e linkedin de 2003 175 milhões,

facebook e orkut de 2004,

2,3 bilhões, youtube de 2005, bilhão, e twitter de 2006 326 milhões,

instagram de 2010, de 1 bilhão,

google + de 440 milhões,

totalizando aproximado de mais de 2,9 bilhões de pessoas na rede mundial de computadores, que a cada minuto envia 6 bilhões de e-mail, 41 milhões de whatsapp, 3,8 milhões de pesqusa no google, que digasse de passagem é programado por você que acha que não tem nada pra esconder na internet. 4,5 milhões de views no youtube 695 mil horas na netflix. A questão é, nesse histórico de criações e crescimentos dessas redes sociais, a questão da RAÇA tem sido levado em conta, onde estão os negros na história da internet e como acontece esse contato, você realmente acha que essas atualizações dos algoritimos bonzinho onde você deposita todos teus dados e tempo, a quem você se entrega com mais carinho do que as pessoas que estão realmente sendo importante. Você está de boa com toda essas sua entrega a essa rede fétida. Pergunto. A porra do algoritimo ta pouco se lixando pra o que vc e seu povo pensa! afinal vc aceitou todos os acordos da política bonzinha de seguranza do tio zemberg. Voce esta de acordo...

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citação tambor

Não vês estes tambores em meus olhos? Não vês estes tambores tensos e batidos? Com duas lágrimas secas? Não tenho por acaso um avô noturno? Com uma grande marca negra? Mais negra ainda que a pele? Uma grande marca feita com um chicote?

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adagios Ioruba

“Ùnjé Pè Ìlú Ìlá Àjé Ùnló”

(Quem Come Quiabo Não Pega Feitiço)

Kí Èsù àti Ògún rànlówo o fihàn òna re”.

(Que Exú e Ogum ajude você a encontrar seu caminho)

“A dùn íse bi ohun tí Òlodumarè l’owo sí. A sòrò íse bi ohun tí Òlodumarè kò l’owo sí” (Fácil de fazer como aquilo que recebe a aprovação do criador; difícil como aquilo que o criador não aprova)

Àgbà-Ìjénà/Àpá k’ómo re i wá1 (Senhor, guardião do caminho, prodigalidade traz para seus filhos).

Ẹni bá ṣe oun tí ẹnìkan ò ṣe rí á rí ohun tí ẹnìkan ò rí rí Quem faz o que ninguém fez, vai experimentar aquilo que ninguém experimentou

Ọkàn ríran ju ojú lọ

(O coração pode ver muito mais profundamente do que os olhos.)

Enia lásán po ju igbe; enia rere han jú ojú.

As pessoas más são comuns como os arbustos, mas as boas são raras como os olhos.

Òwe Yorùbá: Bí orí bá ti mọ, là ńdá fìlà fún un. Tal como a cabeça é (em tamanho), são feitos os chapéus para ela

Ọ̀rọ̀ wèrè ló máa ńyàtọ̀, ti ọlọ́gbọ́n máa ńbá ara wọn mu ni.

É a opinião dos tolos que geram divergências, a dos sábio geram união.

Ajejé owo kan ko gbe igbá de orí.

Com apenas uma mão não se pode levantar uma cabaça cheia na cabeça.

Òsun sure fun wà kó ire tò é wá Alafiá ati pupò ayó òjòjò

Que Oxum te abençoe e te traga muita paz e felicidade todos os dias

Òwe Yorùbá: Èyàn kì í mọ iyì ohun tó ní, àfi tó bá sọọ́ nù

O homem raramente aprecia aquilo que ele tem até perdê-lo.

Bi oni ti ri, ola ki iri be, ni imu babalawo difa orurún.

(É pouco provável que as coisas de amanhã seja igual que a de hoje, é por isso que o Bàbáláwo consulta o oráculo de lfá a cada cinco dias)

Elejo kì ímo ejo ro l’ebi k’ó pe lorí ìkúnle.

(Aquele que admite suas faltas não as paga por muito tempo.)

Obe nké ilé ara re ó ní oùn mba àko je.

(A faca está destruindo sua própria casa, e você pensa que está simplesmente cortando um telhado velho.)

Asape fun were jo, on ati were okanná

(Aquele que bate palmas para que um louco dance é tão louco ele)

Àdágún silè takète kosése

(Não se deve iniciar a guerra e ir embora )

Bí abá so òkò sójà ará ilé eni ní bá

(Aquele que atira pedras ao mercado corre o risco de atingir um parente)

Tí aṣeni bá ní ibi mefa yoo fi Ikan tabi Meji si ara re

(Se um homem perverso está armado com seis maus caminhos ele vai prejudicar a si mesmo com um ou dois)

Umbotê Kelembeketá Nzambi Atandú Mukuônso

(A beleza é a sombra de Deus sobre o Universo)

Eni para buru mo ko kan fe Pawa Dà ni

(Um sujeito perverso está ciente de que ele é mau, ele simplesmente não quer mudar)

Tí èyàn yoo bá huwa kan Eni ó ko Ranti esan kan ola

(Antes de um ato de hoje, deve-se considerar o resultado de amanhã )

Bi omodé da ilè, ki o má se da Ògun

(Uma Pessoa pode trair tudo e todos na terra, só não se deve trair Ogum)

Ojú tó Ribi tí ko fo, a ira de ló ńdúró

(Os olhos que viram o mal e não ficaram cegos, é só esperar para ver o bem)

Ori Je Pe Ori Je Mi

(O ori do vencedor busca a vitória)

Tí Ayé bá tojú Agba bàjẹ, àìmọwàá Nhu won ni.

(Se reina a turbulência sob a acusação de um ancião, deve ser devido ao seu mau comportamento)

Eni bá jale lẹẹkan, a Ba Daso Arán bo Orí, Aso ole ló Dà bora.

(Quem rouba uma vez, mesmo vestido de veludo, um ladrão, ele permanece)

Eni Oyin você Yio o ko apatia ou wo inu ake oju.

(Quando um homem quer algo deve estar disposto a pagar por isso. )

Roo kí o ver, o San ju Kí o Santa kí o para roo.

(Pense antes de agir, é melhor que agir antes que você pense)

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