PROCESSO DE PRODUÇÃO DO PLANO DE MANEJO DO GUAIAMU -BA

DIA 01 (CAJAIBA)

Hoje fomos em alguns territórios de pesca do Guaiamu, inclusive fomos a aquela ilha que fica do outro lado da maré em São Francisco do conde, a ilha da Cajaíba, fui na senzala em ruínas e registrei algumas fotos e vídeos com a nossa câmera e com a câmera do professor Thiago. Na verdade fiquei responsável por esse processo de registro e marcação dos geo pontos, hoje fizemos uma rota com Três pescadores de Santo amaro, eles foram falamos como e onde era o processo de coleta, e ao menos tempo foram explicando o que leva o desaparecimento do guaiamu, o que o estado diz ser da responsabilidade dos próprios pescadores o processo de extinção do Guaiamu, ficou evidente já nesse primeiro passeio de pesquisa. Nessa ilha de Cajaíba que sempre ouvi falar como lugar mal assombrado e tal, na verdade é mantida como se fosse uma fazenda de um suposto vereador de São Francisco do conde, outras históricos ouvir dizer que era de um gringo. O fato que é gigantesca e tem um monte de gados cavalos e algumas casas. que pelo que vimos 2 delas eram ocupadas por um vaqueiro, e um outros dois senhores, provavelmente juntos cumprem o papel de vigias da propriedades, impedindo a ilha de ser acessada pra outras pessoas, a não ser para a pescada do guaianazeiros, que tem um especie de licença pra pescar. porem o lugar onde tem mais guaiamu geralmente fica todo danificado, pois os mineralizes da costa oca colocam o gado pra pastar justamente no lugar onde as casas do guaiamu ficam, na verdades são buracos, na terra firme e não na lama do mangue propriamente ditos. diferente do caranjeiros que fazem as casas na lama. Foi massa conhecer um pouco mais da realidade dos pescadores artesanais, e percebi a carências deles entenderem sobre tecnologias e principalmente as cartográficas, sendo as cartografia essencial pra esse processo de encurralamento que o estado brasileiro fez. Eles alegam que o guaiamu esta sumindo e que pra se pescar a partir de novembro tem que ser de acordo com as regras de manejo que eles estabelecerem, caso a comunidade não crie a deles por conta própria. o tempo ta passando muito rápido e acredito que vão se intensificar esse trabalho. e como não sou besta vou ajudar eles me ajudando. vou usar todo esse material que tô colhendo como tese de conclusão de curso e falar da importância da apropriação de tecnologias de mapeamento colaborativo e cartográficas para os povos e comunidades tradicionais para resistirem a processos de negações de direitos.