RESUMO

A ideia inicial desse trabalho é proposta critica a cerca dos usos das tecnologias de informações pelos povos e comunidades tradicionais afrobrasileira e indigenas, apresentando um novo paradigma acunhados inicialmente nas realidades dos quilombos brasileiros, sendo Zumbi dos Palmares baluartes e criador desse modo de luta territorial, trazendo para universo digital a reflexão do impacto do racismo nesse meio, uma vez que que todas as tecnológias de comunicações obedecem um paradigma, e esses são questões de disputas históricas conhecidas como guerra dos navegadores, ao passo que trazemos como exemplo de caso os trabalhos de base da rede mocambos(1) que busca fortalecer os povos e comunidades tracionais, facilitando assim a comunicação, salvaguarda e lutas para manutenção históricas, cultural e social de povos históricamente excluidos dos campos de direitos e políticas públicas, apontando sobretudo suas raizes na a branquitude pode ser como “traços da identidade racial do branco brasileiro a partir das ideias sobre branqueamento”. Quando o Quilombismo Digital, termo acunhado pelo hacker preto, Mil Onilètó, proposto uma outra postura, refletindo diretamente nas descolonização digital ao passo que os povos entendam como essa tecnologia criada pensando nas especificidades dos povos brancos, podem impactar para proliferação do racismo e demais discriminações, apresentando aqui essa reflexão, a partir dessa crítica, um novo paradigma no que diz politica de segurança, que aqui busquei nominar quilombismo digital e apropriação tecnológica, uma vez que baseamos nosso ponto de vista a partir das ideias do garveysmo, nacionalismo negro proposto por diversos autores e métodos esses de segurança interna para pessoas pretas e indigenas. pensamos aqui o Quilombismo digital como proposta metódológia para os usos aliados ao processo de apropriação tecnológica vai ao encontro do processo de inclusão digital que tem como objetivo formar cidadãos capazes de tomar decisões e de compartilhá-las com outras pessoas, em uma dinâmica de exercício da autoria e é definida como processo dinâmico e provisório que se renova e aprimora na ação e na interação dos nós, sobre e na rede de sentidos e suas interconexões. Para isso, é necessária a apropriação crítico-reflexiva dos fenômenos sociotécnicos numa perspectiva de contextualização sociocultural, bem como o desenvolvimento e a manutenção das habilidades necessárias à interação com e através deles (TEIXEIRA, 2005, p. 25)

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..uma verdadeira revolução racial democrática, em nossa era, só pode dar-se sob uma condição: o negro e o mulato precisam torna-se o antibranco, para encarnarem o mais puro radicalismo democrático e mostrar aos brancos o verdadeiro sentido da revolução democrática da personalidade, da sociedade e da cultura.

  • Florestan Fernandes O Negro no Mundo dos Brancos

BRANQUITUDE: De acordo com Bento, a branquitude pode ser definida como “traços da identidade racial do branco brasileiro a partir das ideias sobre branqueamento” (BENTO, 2002, p. 29).

O processo de apropriação tecnológica vai ao encontro do processo de inclusão digital que tem como objetivo formar cidadãos capazes de tomar decisões e de compartilhá-las com outras pessoas, em uma dinâmica de exercício da autoria e é definida como processo dinâmico e provisório que se renova e aprimora na ação e na interação dos nós, sobre e na rede de sentidos e suas interconexões. Para isso, é necessária a apropriação crítico-reflexiva dos fenômenos sociotécnicos numa perspectiva de contextualização sociocultural, bem como o desenvolvimento e a manutenção das habilidades necessárias à interação com e através deles (TEIXEIRA, 2005, p. 25) Fonte: A era digital: Apropriação tecnológica e inclusão digital https://www.oficinadanet.com.br/post/11209-a-era-digital-apropriacao-tecnologica-e-inclusao-digital?utm_source=lec