Conheça o sistema Online de ouvidoria dos povos e comunidades tradicionais baseado em uma tecnologia africana de MAPEAMENTO COLABORATIVO! Por ele você pode realizar reportagens e mapeamentos colaborativos, potencializando o acesso a ferramenta de cartografias coletivas e de fácil uso para nossa auto-defesa no territorio digital da internet!

O QUE

O nome da ferramenta é diferente né? é do idioma africano, IORUBA: Lagbaye: Geográfico Lyika: Revolução * revolução geográfica do idioma Iorubá por que precisamos dizer de onde começaremos nossa conversa, e é de bom grado que eu fale do meu lugar. Pensamos tecnologias a partir de uma afro-pespectiva ao passo que também fazer dela um espaço de reflexão da interseccionalidade assomática dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana na diáspora brasileira. Percebendo o cenário que vivemos virtualmente, nos tempos atuais, em que tudo se passa pelo meio digital, a tecnologia é um espaço de disputa que reverbera nos povos pretos e pobres a marca da exclusão, pois não seria diferente dos diversos espaços da branquitudes e sua sede de poder sobre os domínio imperialista e escravocrata que dominam o território da internet.

POR QUE

Nossa ideia é provocar uma reflexão critica das ferramentas que usamos desde nossos computadores, nossas redes e analizar quem tem o poder e domínio desses meios e quais as formas de nos apropriamos e criamos ferramentas que atenda nossa necessidade, percebendo que esse espaço que nos nega acesso onde a população brasileira é de aproximadamente 196,7 milhões e somente 94,2 milhões utiliza a internet, sendo que aproximadamente 125 milhões não tem esse privilegio. Entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos, esse número é de 56,3%, diferença descarada. Somente 13,3% do povo preto usam a Internet, duas vezes menos que os brancos que é (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) contrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%). vamos tentar devagar e sempre nos livras de todas as amarras que supremacia branca tem nos imposto, viemos trazer a tona a parte de universo que é nossa, africana e indigena, o mapa lagbaye liyka é uma ferramenta online que permite enviar relatos REPORTAGENS, com um preenchimento de um simples formulário, facilitando o compartilhamento e acompanhamento de uma extensa área de um território, enviando texto, fotos, links de vídeos e informações extras no mesmo documento, enviadas a uma categoria de escolha do remetente, podendo ser compartilhado em massa com o sistema de ALERTA que dá agilidade a tempo real para a DESCENTRALIZAÇÃO da informação. podendo ser reportado para contatos estratégicos, por SMS, E-MAIL criando assim uma rede descentralizada de compartilhamento de informações.

COMO

De muito fácil uso o Lagbaye Lyika pode ser usado através de celular smartfone ou computador é possível acessar o sistema.

Sendo uma ferramenta aberta e coletiva diversos parceiros tem solicitados categorias especificas tendo assim uma capilaridade gigantesca para trabalhar diversos temas. No tocante a interseccionalidade a ferrramantas trabalha dando suporte a report de diversas formas de opressão se tornando assim uma forte ferramenta de combate e enfrentamento as diversas opressões, sendo assim ouvidoria nata. Alguma das categorias que mais tiveram denuncia foram: Situação de Conflitos – Povos e Comunidades Tradicionais; Juventude Cigana; Genocídio da Juventude Negra e Pobre e periférica; e Violação do Direito a Educação. Os locais com mais denúncias foram: Maranhão – com 159 denuncia; e a Bahia – com 21 denuncias.

A participação popular para este Sistema é extremamente importante, já que com relatos contendo mais detalhes ajudarão na segurança das pessoas. Seu relato para o Mapa Lagbaye Lyika pode ser enviado tanto por computador como por celular:

TUTORIAL DE USO BASICO

Computador

PASSO 1: Abra o link https://juventudeativa.crowdmap.com;

PASSO 2: Clique no botão (ao lado do banner) “Enviar Relato” (parte superior direita da tela);

PASSO 3: Preencha os campos com seu relato. Por favor seja eficiente e objetivo! Lembre-se que a segurança das pessoas agora depende de você;

PASSO 4: Coloque o endereço correto e dê “zoom-in” para ter certeza que o ponto está no lugar certo. A precisão das informações no mapa é o muito importante nesta ferramenta, do contrário, pessoas podem sofrer danos ou perdas ou informações históricas podem ficarem incorretas;

Celular:

PASSO 1: Abra o app Ushahidi e espere ele sincronizar. A primeira vez deve demorar uns 3 minutos. Aguarde!;

PASSO 2: Clique no botão “+” do canto inferior direito para adicionar um novo mapa;

PASSO 3: Coloque um nome qualquer, tipo: Mapa de Risco (ou outro de sua preferência);

PASSO 4: Coloque a URL:https://juventudeativa.crowdmap.com; Ao abrir o mapa, você pode enviar seu relato clicando no ícone de câmera na parte inferior da tela, funciona de maneira semelhante ao famoso Instagram, mas você pode contribuir com foto, texto e vídeo.

O sistema tem sido usado para diversos fins, adequando-se a necessidade cartográfica de todo mundo, um grande exemplo é o uso para denúncias enviadas por pessoas que não querem se identificar, tendo a necessidade de georeferenciar um acontecimento, fato, uma história. como foi o dado o acompanhamento e mapeamento dos casos de assassinatos de lideranças de terreiros de 2018 dos povos negros e principalmente povos de terreiro do Pará, com sua crescente onda de violências contra lideranças de terreiros da Amazônia negra.

Pensado para servir como uma ferramenta de ouvidoria permanente para diversas CATEGORIAS com as riquesas das informações que podem ser enviado pelo MAPA, facilita o acompanhamento colaborativo ao passo que POTENCIALIZA, seu uso como uma ferramenta de ouvidoria dos povos e comunidades tradicionais, Como criação de mapeamento colaborativo de grupos culturais, mapas das folhas, mapa das parteiras e curandeiras como no caso de auto-demarcação territorial, planos de manejos da biodiversidade, controles de desmatamentos, alertas de incêndios, áreas de riscos de desastres naturais, diversos são as possibilidades de uso.

O formato que o sistema mais prima nessa nova edição, é o mapeamento com vertente de salvaguarda dos saberes e fazeres, ligando assim, a pratica da memória coletiva, dos saberes e fazeres que estão intimamente ligada aos valores territoriais. Assim provocamos o uso das técnicas de cartoprática como uma forma de previnir acontecimentos desastrosos tantos naturais e humanos, pensando a ferramenta com a possibilidade de guardar e proteger os bens naturais e humanos de nossas comunidades para não termos que enviar um relato de algo muito ruim que .

A ferramenta aposta na estruturação da rede descentralizada de comunicação, percebendo a necessidade de internacionalizar e federalizar as diversas formas de genocídio e potencializar um uso mais do nosso jeito desse território digital que é a internet. é preciso