Facilmente podemos entender o “Tambor” como a primeira internet do mundo. Quando os pretos africanos usavam seus instrumentos para se comunicarem entre si e entre vilarejos diferentes, o tambor realizava o papel de rede de comunicação, sendo comparado ao que temos hoje como (wan, lan e man) como são conhecidas os tipos de rede de comunicação das redes de computadores. Os toques podem ser entendidos com as mensagens mandadas de tambores para tambores, os toques que os tambores emanam ecriptografados com a possibilidade que um “decodificador” um mestre ancião ou griot, que faria esse tradução de códigos musicas em linguagens humanas. As informações que ficavam escondidas por traz da mensagem e o povo consegue entender depois de descriptografadas pelos mestres portadores desses conhecimentos, daí podemos ter uma usabilidade de todo os meios humanos por traz dos dados que os tambores nos proporcionam. Dessa forma encontramos uma rede de comunicação sem fio, com capacidade de conectar a comunidade além de tocar a alma do povo que faz parte dessa rede de comunicação, mesmo que só como receptor de todo os dados finais do processo de decodificação. Entender esse processo de comunicação cultural como importante tecnologia social, da forma que suas expressões acontecem sem se desprender das riquezas ancestrais, e atribuir valores reais, que nossas praticas merecem ser entendidas, como algo altamente tecnológica, a parte importante de um território digital, que precisa ser ocupado pelo povo preto, uma vez que nossas praticas estão sendo grilados, no sentido de ser tomados diante das nossas comunidades. O processo de embranquecimento cultural pode ser observado nas praticas maranhense, motivos de alerta para nosso povo.