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Rádio AM, FM, Digital e Web. Qual a diferença?

Rádio é um dos mais antigos e mais abrangentes meios de comunicação conhecidos pela humanidade. Criado no fim do século XIX e antes mesmo da eletricidade, o rádio só foi se popularizar em 1919, na Inglaterra, três anos antes de sua estreia no Brasil. Ferramenta essencial para comunicação na segunda guerra mundial, não perdeu o papel de mídia de informação de massa mesmo com a chegada da televisão, nos anos 1950, quando começava a se popularizar o FM. Mas quais são as diferenças entre rádio AM e FM, afinal? E onde entra a web rádio nessa história?

Amplitude e Frequência

Entendendo como funciona uma transmissão é bastante simples diferenciar. A transmissão de rádio é feita basicamente enviando um sinal sonoro em forma de ondas eletromagnéticas (ou ondas de rádio) por meio de uma torre. Um aparelho sintonizado na mesma frequência que estas ondas, capta o sinal enviado.O que vai definir o alcance e a clareza deste sinal enviado são a amplitude e a frequência das ondas eletromagnéticas. Ou seja, a força com que estas ondas são emitidas para o ar e a regularidade dos pulsos que a torre emissora envia.

(imagem) am_fm

Quando foram descobertos e aprimorados, na virada do século XX, estes sinais tinham uma propagação muito maior porque o que o sinal fazia era enviar pulsos mais amplos e modulados para atingir maior alcance, apesar de ter uma frequência média irregular. Daí vem o nome da rádio AM, “amplitude modulada”.

Com o tempo, porém, a modulação da amplitude, mesmo que tenha um alcance de várias centenas de quilômetros, revelou também que era bastante sujeita a interferências de outros tipos de ondas eletromagnéticas. Com a popularização das rádios comerciais e a maior urbanização, além dos sinais televisivos e até de radioamador, na metade do século XX, a modulação AM foi perdendo espaço para a FM.

A difusão por meio da Frequência Modulada, que já tinha sido descoberta em 1906. Com ela, os picos positivos de sinal são muito mais altos, assim como os negativos são muito mais baixos. O FM ganhou espaço justamente porque, mesmo que tivesse menor alcance que o AM (operando com uma distância média de cerca de 100 km, dependendo das condições) era bem mais resistente às interferências citadas, além de possuir uma qualidade sonora mais alta. Rádio Digital

Existe ainda a difusão digital, que promove um ganho de qualidade em ambas as modulações. Fazendo com que o AM alcance a qualidade de FM e com que o FM alcance uma qualidade similar a do áudio digital de um CD. A tecnologia opera de maneira semelhante, mas o que muda é que, ao invés de transmitir uma captação direta de áudio pelo sinal, o que é enviado é um pacote de dados que é convertido em áudio na recepção do sinal.

O sistema, conhecido como DAB (Digital Audio Broadcast) também economiza por volta de oito vezes mais que um FM feito de maneira analógica, por exemplo. Para quem transmite, a diferença pode não ter muito impacto, mas somando o uso de energia de todas as rádios de um país, a substituição gera uma economia considerável. Tanto que, em abril do ano passado, o ministério da cultura norueguês emitiu um comunicado dizendo que a maioria das suas rádios já fizeram tal transição e que o desligamento dos sinais FM começa a partir de janeiro de 2017. Países da Europa e da Ásia também já demonstraram interesse na mudança. O cenário brasileiro e a importância da Web Rádio

Existem quatro formatos diferentes de difusão digital de rádio, sendo dois europeus, um americano e um japonês. No Brasil, infelizmente, nenhum deles funciona tão bem quanto nas suas regiões originais. Entre as principais razões desta resistência estão a baixa adesão da população e o custo da mudança dos equipamentos. Além disso, com um número acima da média de transmissões piratas e também amadoras por meio do sistema AM, o risco de interferência é muito maior. E quando uma rádio AM analógica é ameaçada por um sinal pirata ela traz apenas um chiado na recepção, mas no caso de interferência na transmissão digital, o sinal acaba completamente interrompido.

Existe desde fevereiro deste ano, um processo de migração das rádios AM para o FM em todo o pais. As emissoras que ainda funcionam pelo sistema de Amplitude Modulada foram notificadas e deverão pagar uma taxa e fazer a migração. Quem está sendo obrigado a passar pela mudança vê com maus olhos estes procedimentos. Tanto porque o controle das emissoras privadas precisa passar por uma correção de irregularidades do ponto de vista legal quanto por conta do alcance físico das rádios FM fora dos grandes centros.

O problema destas migrações e a dificuldade de implantação do sistema digital curiosamente podem fazer com que o país salte alguns estágios da evolução natural, com o streaming. Isto porque as web rádios podem acabar sendo a saída para a situação. Elas já se tornam mais e mais populares e, por utilizarem a internet como meio, possuem qualidade e alcance praticamente infinitos quando comparados aos outros sistemas.

A web rádio representa evoluções não só na tecnologia como também na cultura de produzir e de ouvir rádio. Trazendo possibilidades como programar playlists de músicas, podcasts e programas, criar uma comunidade por meio de diversos canais com os ouvintes e levar este díálogo até mesmo para os smartphones por meio de aplicativos personalizados.

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